Minhas Anotações

Especialização em "Tecnologias da Informação e da Comunicação na Promoção da Aprendizagem"

Thursday, August 31, 2006

DIFERENCIANDO

Diferenças entre Percepção e Atividade PerceptivaTentarei através do texto de Léa Fagundes expressar algumas idéias em relação ao tema.
A Percepção a qual se refere, está voltada a aprendizagem, a construção do conhecimento e ao desenvolvimento da inteligência humana.
A tecnologia surgiu como auxílio à produção de novos recursos ao ensino, voltada à aprendizagem. Para auxiliar na aprendizagem surgiram o giz e o quadro negro, os cartazes, fichas, cartões para jogos, o retroprojetor com as lâminas, o projetor e os slides, o mimeografo, o xerox, etc. A tecnologia é aperfeiçoada pelo desenvolvimento da inteligência, vindo a contribuir no processo de construção do conhecimento.
As concepções de aprendizagem, foram baseadas em teorias de ensino paralelas as pesquisas, pois elas não consistiam só na psicologia, na filosofia, na história, na sociologia... com os estudos realizados, foram se aproximando as relações nas diversas área do conhecimento. Nas colocações abaixo se tenta esclarecer um pouco essas visões.
As atividades Perceptivas estão ligadas a variedades de abordagens operantes que comprovam o valor dos estímulos à percepção. Estudiosos como Kafka, Koeller e Wertheimer no século XX, se opuseram aos behavioristas (baseado no comportamentalismo – método que consistia no treinamento diversificados e efetivos em grande escala, próprio da Sociedade industrial), onde começaram a inventar a percepção a partir de novos estudos sobre os órgãos dos sentidos e seu funcionamento. Desenvolveram a teoria Gestalt , enfatizando o cognitivismo numa abordagem inatista, contrária ao behaviorismo. A Teoria da Gestalt afirma que não se pode ter conhecimento do todo através das partes, e sim das partes através do todo. Que os conjuntos possuem leis próprias e estas regem seus elementos (e não o contrário, como se pensava antes). E que só através da percepção da totalidade é que o cérebro pode de fato perceber, decodificar e assimilar uma imagem ou um conceito(Wikipédia).
O Empirismo enfatiza que a origem das Idéias é o processo de abstração que se inicia com a percepção que temos das coisas através dos nossos sentidos(visão, audição, tato, etc.), não está preocupado com a idéia atribuída pela Razão, como ensina o Racionalismo, mas como percebemos determinadas coisas, como chega até nós através dos sentidos.
No paradigma atual as mudanças foram significativas, considera as partes, porém, dentro de uma totalidade, associando a assimilação e retenção dos conteúdos disciplinares trabalhados. O professor é considerado o agente, controlando os resultados, o planejamento, as técnicas... e o aluno é o aprendiz, aquele ao qual aprende.
O construtivismo de Piaget surgiu para integrar nas pesquisas os conhecimentos de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento, ajudando a construir concepções numa visão holística - uma forma de ver e compreender o que está no mundo, fazendo intercambio entre as ciências.
A prioridade em educação é oferecer as melhores condições ao processo de desenvolvimento cognitivo do sujeito, estando atenta às mudanças que surgem nas ciências produzido pela Teoria dos Sistemas Gerais, pelo surgimento da Cibernética, de novas teorias da física, da Biologia, da Lingüística, das teorias da Informação e da Comunicação, de novos modelos Matemáticos de Espaço, da Lógica matemática e, tantos outras formalizações que geram a Era espacial e o desenvolvimento das tecnologias digitais. Vera Frantz

Wednesday, August 16, 2006

QUESTIONANDO . . .


Considero de grande importância deixar registrado algumas impressões relativas ao texto: Conteúdos: Para quê? Por quê? de autoria das professoras Beatriz C. Magdalena e Íris Elisabeth Tempel Costa, pois trata de questões voltadas diretamente ao trabalho do(a) professor(a) em sala de aula, do nosso compromisso enquanto educadores aos conteúdos desenvolvidos.

Pelo número elevado de informações resultante do conhecimento construído pelos homens a cada dia que passa, nos questionamos como a escola dará conta de todo esse processo, levando em consideração que o volume de conteúdos trabalhados na escola continua estático?
A preocupação é enorme, uma vez, que a estrutura educacional está voltada aos conteúdos programáticos e, a sociedade externa pressiona a escola a se voltar à preparação do vestibular e ao mercado de trabalho. Pensando nesses fatores, encontramos grande resistência dos colegas à mudanças, principalmente quando a questão é trabalhar com Projetos de Aprendizagem, voltando-se as suas inquietações aos conteúdos curriculares.
Muitos dizem:
- Precisamos dar conta do conteúdo da série! Se não trabalharmos os conteúdos da disciplina, como o aluno irá no vestibular? E assim por diante...
Porém, sabemos que muitos alunos desistem dos estudos já no ensino fundamental. Outros que seguem, não concluem o ensino médio e muito destes, não chegam a realizar o vestibular. Sem falar que muitos não conseguem competir no mercado de trabalho. E os que enfrentam o ensino superior, na fala que perpassa, também possuem defasagem na aprendizagem, como: muitos erros de ortografia, falta de clareza na escrita de relatos, pesquisas sem fundamentação, etc. Aí, se questiona: Para que servem os conteúdos programáticos? Os alunos aproveitam no dia-a-dia o que aprenderam? Há garantias de que os conteúdos específicos na grade programática são elementos fundamentais no preparo para enfrentar um curso superior ou obter um espaço no mundo do trabalho?
Há profissionais da área educacional preocupados, voltados a mudanças, `a novos paradigmas. Mas, há outros que continuam reproduzindo conhecimento. Esta forma de transmissão do conhecimento é forte. São poucos os professores preocupados em reorganizar o conteúdo que possibilite maior compreensão ao aluno, que construa significado, que esteja aberto ao diverso e centrado nas questões e problemas dos alunos, que interprete a realidade em que vive. Vera Frantz

Tuesday, August 15, 2006

CONSTRUINDO . . .

Ainda, durante a semana que passou li o Texto: Tecnologia e práticas diversificadas - Repensando as situações de aprendizagem: o fazer e o compreender, do autor José Armando Valente. Este texto fala do estudo realizado por Piaget: a gênese e a evolução do conhecimento e as influências que os organismos sofrem do meio em que vivem.
São citados os autores das teorias sócio-interacionistas: Freire (1970), Vigotski (1991) e Wallon (1989), na qual defendem que o conhecimento é construído pelo sujeito em interação com o mundo dos objetos e das pessoas. Estudos indicam que a construção está relacionada com a qualidade da interação. As informações espontâneas não são suficientes para gerar conhecimento. Necessitam de auxílio de indivíduos mais experientes, que possam facilitar o processamento da informação ou a sua organização.
A compreensão de conceitos está no grau de interação que o aprendiz irá ter.
Há diferença entre fazer com sucessos e compreender o que foi feito, chamado de “compreensão conceitualizada”. A criança pode fazer uma determinada tarefa, mas não compreender como ela foi realizada, nem estar atenta aos conceitos envolvidos nas tarefas. A passagem da prática de conhecimento para o compreender se dá pela consciência. Alcançado pelo processo de transformação de esquemas de ação em noções e em operações. Por uma série de coordenações de conceitos mais complexos, passa do nível de sucesso prematuro para o nível de compreensão conceitualizada. Brincar com os objetos, refletir sobre os resultados e ser desafiado a situações novas, maior é a chance de estar atento aos conceitos envolvidos e alcançar o nível de compreensão conceitualizada.
Uma solução encontrada na educação são os projetos educacionais, aos quais:
#tornam a aprendizagem contextualizada;
#vem do interesse do aluno;
#permitem a integração de situações educacionais que vão além da sala de aula;
#buscam novos conhecimentos, relacionando com o conhecido;
#une a vida e a escola.
A construção , segundo Piaget é aprimorada pela ajuda. O educador deve estar preparado e saber intervir no processo de aprendizagem, para que o aluno seja capaz de transformar informações em conhecimento, por meio de situações problema, projetos ou atividades que envolvam ações reflexivas.
Segundo Piaget, para que ocorra a aprendizagem no desenvolvimento de um projeto é importante:
● classificar as crianças em seus estágios de desenvolvimento intelectual;
● usar situações-problema;
● como educador dissecar o problema antes, estudando todos os conceitos do problema para saber como questionar as crianças, seu comportamento diante de uma determinada situação apresentando alternativas para mantê-las desafiadas e envolvidas. Essa técnica de avaliação ou interação ficou conhecida como “método clínico”.
Outras leituras foram realizadas e uma delas foi a busca de subsídios no entendimento ao estudo dos sentidos. Não podemos negar que aprendemos pelos sentidos e que cada sentido possui sua função. A aprendizagem resulta do uso
dos sentidos (visão, audição, tato...), porém para que ela realmente aconteça preciso usar do intelecto – necessito pensar, interpretar, comparar, relacionar, criticar, usar a imaginação... Precisamos trabalhar com os dados recebidos, senão apenas recebemos as informações sem nenhum esforço. E o que na maioria das vezes se recebe de graça acaba não tendo valor, apenas passa, não tem significação. É o caso da decoreba - recebo as informações, não busco saber o por quê disto ou daquilo. Não busco sentido no que estou interiorizando, é um ato mecânico.
Outro fator são as aulas expositivas, “o professor fala e o aluno ouve”. Não quer dizer que não a usamos, mas sempre, se torna cansativa, desestimulante... A metodologia construtivista ou participativa torna-se mais trabalhosa, pois desacomoda. Além do querer mudar e assumir do profissional, há um envolvimento maior do aprendiz nas atividades, muitas vezes as idéias se confrontam, acontecem conflitos e exigências... O falar e ouvir, hoje, é a metodologia mais usada, porém necessitamos repensa-la para que o jovem possa interagir, ir a busca do que deseja aprender, opinando, indo a busca de uma aprendizagem significativa.

Wednesday, August 09, 2006

TRABALHANDO . . .

Semana de 31.08 a 06.08 - Nesta semana trabalhei com certa tranqüilidade. Repassei todos os módulos, realizando as atividades proposta e realizando a leitura de textos complementares. Reli as opiniões postadas nos fóruns e percebi que um dos ambientes de maior postagem e participação está sendo o da aprendizagem. O assunto é de interesse e sempre preocupa ao educador, pois trabalhamos com pessoas e cada um possui sua caminhada e seu tempo na construção das estruturas cognitivas. Para que haja aprendizagem é necessária a assimilação de novos conhecimentos e a mudança de comportamento. Aprendemos no meio em que vivemos e fora dele. Aprendemos com quem convivemos no dia-a-dia (família, colegas, grupo social), principalmente na interação entre os sujeitos e o objeto da aprendizagem. Consideramos a escola a grande aliada na busca de novos conhecimentos, pois é nela que se desenvolve a aprendizagem formal, organizada e orientada. Os meios de comunicação hoje, possuem influência na mudança de comportamento das pessoas, principalmente a televisão e a Internet, onde as crianças e jovens são atraídos pela mídia e passam grande parte de seu tempo. Também, li textos referentes ao Método Clínico estudado por Piaget. Este método, possui como características principais: a observação ao comportamento espontâneo da criança: estar atento as suas atitudes, manifestações, procedimentos... ; elaboração de hipóteses e sua verificação por meio de um interrogatório: suposições que se realizam e que serão constatadas por meio do diálogo estabelecido entre os envolvidos na experimentação, buscando significações. O que se busca é a análise do conteúdo do pensamento infantil, daquilo que a criança não toma consciência e de que nunca fala, buscando entender os processos de raciocínio, de comportamento da criança e como se estrutura um dado conhecimento. Nesse método é importante que o experimentador seja o mais espontâneo possível em seu interrogatório para que a criança não se sinta coagida. Também conseguimos concluir nossa 2ª versão do Mapa Conceitual e nos sentimos muito felizes ao vê-lo pronto.

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