Minhas Anotações

Especialização em "Tecnologias da Informação e da Comunicação na Promoção da Aprendizagem"

Sunday, October 22, 2006

REFLETINDO . . .

Gostaria de mencionar aqui sobre as colocações da autora Mônica Estrázulas, através do texto “Egocentrismo, conformismo, coação e cooperação intelectuais” afirmando os avanços e a facilidade obtida através da comunicação telemática nestes últimos dez anos, porém questionando se essas tecnologias estão criando condições para uma sociedade mais cooperativa ou se, contribuem para a centralização de poderes e o aperfeiçoamento das estruturas de dominação (Santos,1994). Diria que essas são questões que nos fazem refletir e deixando de certa forma como educadores preocupadíssimos, pois a tecnologia esta aí ao nosso alcance, porém a realidade nos remete a situações constrangedoras, uma vez que grande parte da população não possui acesso às novas tecnologias, enquanto que outras que as tem, não questionam seu uso e ainda, uma pequena parcela da população é que as usa com fins educativo ou a seu próprio benefício. Pelo exposto, necessitamos conhecer como estão sendo realizadas essas interações no uso das tecnologias, pois muitas vezes se comprova o uso inadequado desses recursos. Precisamos como educadores orientar e comprovar através das notícias essas experiências desagradáveis já obtidas por internautas para que principalmente a criança e o jovem, se dêem conta desse mau uso e das conseqüências as quais os remetem, sabendo explorar de modo sadio e com significação. Autor como Levy, menciona que devemos “criar formas não-excludente de relação com o saber”, ao qual concordo plenamente, pois caso contrário, cada vez mais se confirma a centralização de poderes e o aperfeiçoamento das estruturas de dominação. Também, realizo uma citação de Ramos, onde complementa, apontando ser necessário "possuir sentido o uso dos artefatos tecnológicos de comunicação, sabendo o usuário realizar críticas de forma autônoma sobre o uso das mesmas, avaliando, julgando e compreendendo o seu uso". Vera Frantz

Sunday, October 15, 2006

PARABENIZANDO . . .

PARABELIZO TODOS OS EDUCADORES PELO TRANSCORSO DESTA DATA!
15 de outubro

Dia do (a) Professor (a)!

SE A EDUCAÇÃO SOZINHA NÃO TRANSFORMA A SOCIEDADE,
SEM ELA, TAMPOUCO, A SOCIEDADE MUDA.

(Paulo Freire/ Educador brasileiro)

RECORDANDO. . .

Uma homenagem às crianças!

Data que comemoramos no dia 12 de outubro.

Não gostaria deixar passar em branco, pois lembro principalmente nesta data do tradicional canto:“Criança feliz”(...). Recordo da alegria com que brincava no balanço, de casinha, com as bonecas, de caçador, Cinco-Maria, carrinho de lomba, fotebol com a turma da escola...

E deixar parte da poesia de Casimiro de Abreu. Poesia que minha mamãe recita freqüentemente para mim, lembrando seu tempo de escola. Ao qual declama com entonação, encantamento, trazendo um brilho especial...

Meus oito anos

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!

(...)

Oh! Dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

(...)

Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeirasDebaixo dos laranjais!

Wednesday, October 11, 2006

FALANDO

Falando um pouco sobre Currículo escolar...
Currículo escolar, como o próprio nome diz, é tudo que faz parte da vida da escola. Podemos nos referir dizendo que são todas as ações planejadas ou não que ocorrem no tempo e espaço escolar. O currículo envolve tudo o que realizamos. É o que está implícito e explícito em nossas atitudes, ações e produções. O conteúdo faz parte desse processo na construção do currículo na escola. Através deles que devemos buscar desenvolver o que é significativo para a vida de nossos educandos. Trabalhar assuntos que venham complementar o que se aprende em casa, partindo do que a criança, o adolescente sabe, ampliando a busca do saber. Trabalhando o conhecimento popular, buscando através da pesquisa cientifica suas explicações. Possuímos currículos conservadores, onde muitas ações não passam por discussões, sendo planejados por um pequeno grupo de pessoas, já outros são discutidos, avaliados, reavaliados, buscando acertos. São mais flexíveis, possíveis de mudanças. Com isso, deixa-se claro que nele perpassam valores, ideologias,comportamentos, atitudes, identidades.
Portanto, o currículo é um espaço de lutas e de conflitos que põem em movimento ações dos diferentes significados sobre o social e o político. Nesse espaço, grupos expressam, através dos saberes e dos discursos, sua visão de mundo, seu projeto social e sua verdade sobre as coisas. Vera Frantz

Monday, October 09, 2006

INCLUINDO

Uma das leituras realizadas no momento se refere aos Portadores de Necessidades Especiais. Foram lidos alguns textos na disciplina PROA 07, aos quais me impulsionou deixar aqui registrado algo sobre o assunto.
Este é um dos assuntos ainda polêmico nos dias atuais, pois há muitos preconceitos sobre as pessoas Portadoras de Necessidades Especial. Há pais, por exemplo, que não admitem que seus filhos considerados "normais", convivam com essas pessoas. Há ainda, rejeição quanto a inclusão destes no trabalho, em escolas regulares de ensino, no esporte, dentre outros, excluindo-os da convivência social.
Inicialmente, devemos pensar que todos nós possuímos alguma deficiência, no caso de possuir dificuldades no raciocínio matemático, não conseguindo sozinho desenvolver um cálculo simples de adição, problemas auditivos, de visão, falta de habilidade para cantar músicas, tocar algum instrumento musical, dançar, fazer certos tipos de esportes, entre tantas outras. Podemos até, poder vir a ter, no caso de um acidente, um distúrbio emocional, etc. Partindo desses fatos, e outros, devemos lançar um novo olhar sobre a concepção de deficiência. Precisamos incluir essas pessoas na sociedade como alguém capaz. Pessoas capazes de trabalhar, de se comunicar, de estudar, de se desenvolver socialmente, contribuindo de forma saudável na comunidade em que vivem – sentindo-se útil e integrado. Porém, essas pessoas necessitam da ajuda de todos, para que ela própria, supere suas limitações, desenvolvendo habilidades e explorando competências. É um assunto que precisamos investir em sua amplitude, para que possamos ajudar frente a casos específicos de certas deficiências especiais, como o caso dos portadores da síndrome de Down, surdos, mudos, etc, buscando subsídios para contribuir de maneira pedagógica e educativa.
Menciono que, quanto mais cedo as crianças portadoras de deficiências especiais forem estimuladas em casa, na escola, no bairro em que vivem e pela sociedade a conviver com os outros, com outras crianças, freqüentando ambientes diversificados, mais cedo superarão suas dificuldades, vindo à busca de sua felicidade.
A inclusão deve ser trabalhada por todos, fazendo parte de nossas vivências. Faça sua parte! Vera Frantz

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